Em outubro o Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais (MPE-MG) emitiu parecer contrário ao recurso da Chapa Leone Maciel prefeito e Duílio de Castro vice, mantendo a decisão em primeira instância da Juíza Marina Brant pela cassação do diploma do cargo de prefeito de Sete Lagoas concedido a Leone Maciel Fonseca e de vice-prefeito a Duílio de Castro Faria.
A mesma decisão também declarou a inelegibilidade de ambos por 8 anos subsequentes à eleição de 2016, decisão que foi divulgada pelo site Mega Cidade no início da semana.
Após tomarem conhecimento do parecer, grupos políticos começaram a se reunir e discutir quem seriam os próximos candidatos, caso aconteça uma eleição suplementar no início de 2019.
Segundo informações apuradas pelo site Mega Cidade, o grupo do PSB liderado por Emílio Vasconcelos tem reunido constantemente, em busca de apoio. Também o deputado estadual Douglas Melo teria reunido com sua base aliada, para discutir quem seriam os candidatos de seu grupo.
Mesmo cassados, o prefeito Leone e o vice Duílio pretendem lançar candidatos, caso a cassação se concretize. Em ambos os grupos, nomes já estariam sendo discutidos.
Informações dão conta de que o empresário Arnaldo Nogueira, presidente do SAAE e articulador político, pretende lançar um vereador como candidato a prefeito ou vice.
Além dos grupos citados, Sete Lagoas poderá ter mais três novos candidatos: um ligado ao PT com apoio de partidos de esquerda, um empresário ligado ao partido Novo e um candidato ligado ao grupo que apoiou o presidente eleito Jair Bolsonaro.
Com parecer favorável à cassação, o julgamento do recurso de Leone e Duílio deve acontecer ainda neste ano. Caso seja mantida a cassação de ambos, a eleição suplementar pode chegar a seis chapas para disputar as eleições em 2019.
Da Redação
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