O diabetes atinge hoje mais de 13 milhões de brasileiros. A doença pode causar diversas complicações na saúde e uma delas é a disfunção sexual. Na semana em que se comemora o Dia Mundial do Sexo, 6 de setembro, é também uma oportunidade de lembrar a população sobre a importância de seguir adequadamente o tratamento para evitar que a doença atrapalhe o desempenho sexual.
Nos homens, o diabetes pode causar distúrbios na ejaculação. Isso porque quando não controlado, o diabetes acarreta danos às paredes dos vasos sanguíneos que consequentemente afetam a circulação e o fluxo para o pênis¹. Alguns fatores como o mau controle da doença, tabagismo, pressão alta e colesterol são indicadores de risco. Dados apontam que metade dos homens com mais de 50 anos com diabetes desenvolvem distúrbios na ejaculação.
Já nas mulheres, as altas taxas de glicose, lesões nos nervos e até a depressão podem ser fatores que afetam o desempenho sexual naquelas que têm diabetes. Alguns dos efeitos que elas podem sentir: falta de lubrificação - semelhante aos homens isso está associado à neuropatia ou fluxo sanguíneo reduzido -, maior dificuldade em alcançar o orgasmo e aumento do risco de infecções urinárias, devido aos elevados níveis de glicose4.
Uma maneira de reduzir riscos é manter um bom controle glicêmico com o tratamento adequado. Tanto para homens, quanto para mulheres, o ideal é manter o tratamento indicado pelo médico, hábitos saudáveis e uma conversa franca com profissionais de saúde, caso percebam qualquer alteração no seu desempenho sexual.
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