
Depois de alguns divergências de discurso entre a Assembleia de Minas (ALMG) e o governo do Estado, os deputados chegaram a um acordo sobre a tramitação do projeto de lei que antecipa os recebíveis da Codemig. A medida, que vai garantir o pagamento do 13º salário ainda em 2019 e pôr fim ao parcelamento dos vencimentos, será votada em primeiro turno no plenário da Casa no dia 20 de novembro.
Com isso, a audiência pública conjunta entre as comissões de Minas e Energia e Administração Pública, que inicialmente estava prevista para o dia 20, foi adiada e acontecerá após a votação em primeiro turno. Inicialmente, a previsão anunciada era de que o encontro acontecesse na próxima segunda-feira (18), mas os deputados receberam, no fim da manhã desta quarta-feira (13), um comunicado do Tribunal de Contas (TCE) informando que os representantes da corte não estarão disponíveis para comparecer à Casa no dia 18.
O projeto deve passar pela Comissão de Minas e Energia na próxima segunda-feira. Na terça-feira, será analisado no seio da Comissão de Fiscalização Financeira (FFO). Ainda não há uma data prevista para a realização da audiência pública.
Diante do novo calendário, a expectativa é de que o projeto seja aprovado a tempo de o governo de Minas conseguir viabilizar a operação financeira para pagar o 13º salário até o dia 21 de dezembro. O governo pretende antecipar os royalties pela exploração do nióbio a que a Codemig tem direito, oferecendo em leilão. Com isso, o Estado vai antecipar entre R$ 4,5 bilhões e R$ 6 bilhões, recursos que vão garantir a quitação da bonificação natalina e pôr fim ao parcelamento.
Líder do bloco de governo na ALMG, Gustavo Valadares (PSDB) disse que o acordo já estava previamente combinado. “Tínhamos apenas um problema com a agenda das duas técnicas do Tribunal de Contas (TCE) que vão participar da audiência. Mas resolvemos esses problemas e tudo está caminhando normalmente”.
O tucano negou que o acordo seja uma forma da ALMG se adequar ao prazo dado pelo Palácio Tiradentes. "Não há prazo dado pelo governo. O governo tem necessidade de quanto antes, melhor, para concretizar a operação, mas em nenhuma hora pôs faca na Assembleia. O secretário (de Planejamento e Gestão, Otto Levy Reis) sabe do tempo da Casa”.
Segundo informou um parlamentar, em reserva, a expectativa é de que o projeto seja aprovado em primeiro sem as sugestões de emenda pretendidas por alguns parlamentares. “Fechou-se um entendimento com líderes dos blocos, da oposição e da situação para não apresentar emendas”.

Cassação Câmara dos deputados cassa mandatos de Eduardo Bolsonaro e delegado Ramagem
Cassação TRE de Minas Gerais cassa mandato do vereador Lucas Ganem, mas parlamentar de Belo Horizonte ainda pode recorrer da sentença
Presente de Natal Vereadores de Divinópolis aprovam aumento dos próprios salários
Eleições 2026 O que disse o senador Flávio Bolsonaro ao senador mineiro Cleitinho?
´Cordisburgo Vereador Lucão é eleito novo presidente da Câmara Municipal de Cordisburgo para 2026
Nomeação Prefeitura de Sete Lagoas nomeia Anderson Moura como secretário de Desenvolvimento Econômico
Doação Em Pedro Leopoldo, prefeitura doa terreno para empresário que fez doação para a campanha do atual prefeito
Aprovação Câmara aprova projeto que reduz penas de Bolsonaro e condenados por tentativa de golpe
Contas públicas Índice de transparência da Câmara Municipal de Sete Lagoas cai cerca de 40% e volta a nível intermediário Mín. 18° Máx. 26°


