
As Reuniões Ordinárias da Câmara Municipal de Sete Lagoas já entraram em recesso, porém o Executivo está propondo um projeto que promete reduzir o IPTU em áreas nobres e altos reajustes para 2020 em áreas comerciais, comunidades rurais e bairros de periferia, sem nenhum investimento nos últimos anos.
Dentro da proposta, cerca de 62 bairros periféricos serão atingidos. Nesse sentido, a Comissão de Legislação e Justiça (CLJ) pode ainda reunir para analisar o projeto, o qual a pedido dos vereadores da base aliada do prefeito Duílio de Castro, pode ser votado em uma Reunião Extraordinária da Câmara Municipal na terça-feira do dia 31 de dezembro, último dia do ano.
Nas redes sociais, o vereador Milton Martins se posicionou contra o projeto. Para ele, se era redução conforme foi proposto no projeto original teria que reduzir para todos e não só em áreas nobres. “No mínimo manter como estava nas regiões periféricas. Como é que vamos dar um presente de Natal para essas regiões aumentando o IPTU, considerando que muitos são servidores públicos que não tiveram reajuste salarial nos últimos três anos, com perdas de 5/6 anos? Além do mais, está sendo proposto reajuste de até 100% para áreas comerciais como da Rua Lassance Cunha, alegando que o valor atual está defasado.”, adverte o vereador.
Milton Martins questiona o porque do projeto não reduzir nas áreas empresariais, nobres e de empreendimentos, mantendo o que já estava nas áreas periféricas, tais como Estiva e bairros Verde Vale, Dona Dora, Planalto, Brasília, CDI II e assim por diante, locais estes que não contaram com investimentos. “Vão ter reajuste de IPTU de 30% a 80% e áreas comerciais 100%? E vamos enganar a população? Ninguém quer reajuste!”, exclama o vereador.

Segundo Milton Martins, é preciso antes de tudo, olhar o lado do trabalhador, “uma vez que Sete Lagoas tem o pior nível salarial das cidades próximas. “Na verdade estamos em um país onde o salário não teve reajuste e como podemos aumentar um IPTU para os bairros em mais de 30%?”, questiona.
De acordo com informações apuradas pelo Site Mega Cidade, o projeto deverá ser aprovado, tendo em vista que dentre os 17 vereadores da Câmara, 12 são da base aliada do prefeito. São eles: Beto do Açougue, Gilberto Doceiro, Gilson Liboreiro, Gislene Inocência, Ismael Soares, João Evangelista, Joaquim Gonzaga, Zé do União, Marcelo da Cooperseltta, Marli de Luquinha, Renato Gomes e Ronaldo João.
VEJA NO ANEXO ABAIXO, OS VALORES PROPOSTOS PELO PROJETO:











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Cassação TRE de Minas Gerais cassa mandato do vereador Lucas Ganem, mas parlamentar de Belo Horizonte ainda pode recorrer da sentença
Presente de Natal Vereadores de Divinópolis aprovam aumento dos próprios salários
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