‘Não temos tempo, nem condições para fresar as ruas de Sete Lagoas’, afirma Duílio de Castro

A situação de buracos é crítica em Sete Lagoas. Em entrevista ao jornalista Roberto Alves, durante o jogo entre Democrata e Nacional de Muriaé, ocorrido no último sábado (7), no estádio Arena do Jacaré, o prefeito Duílio de Castro afirmou que a Prefeitura não tem tempo e nem condições para recapear as ruas de Sete Lagoas.

O prefeito também pediu paciência da população referente aos buracos na cidade. Contudo, ruas do bairro Boa Vista vem sendo recapeadas, o que vem sendo alvo de inúmeras críticas, uma vez que em outros bairros há ruas praticamente intransitáveis devido a enorme quantidade de buracos e até de ‘crateras’.

Duílio de Castro justificou: “O recapeamento no bairro Boa Vista é fruto de um recurso que recuperamos em Brasília, que pode ser aplicado só nas Ruas Santa Catarina, Goiás, Piauí, Beco José Félix e Santa Juliana. Mas vamos fresar as Avenidas Doutor Renato Azeredo do lado contrário da Rodoviária e a Perimetral no bairro Montreal. Gostaria de dar tempo de fresar todas as ruas de Sete Lagoas, mas infelizmente são quatro mil ruas e não temos tempo e nem condições para fazer recurso financeiro. Algumas serão fresadas e recapeadas e outras terão operação tapa-buracos.”

Recentemente em uma entrevista à TV Globo, Duílio de Castro citou a cheia da represa de Três Marias ao falar da situação das ruas esburacadas de Sete Lagoas. Na entrevista deste sábado, ele voltou a dar o mesmo exemplo para justificar a situação da cidade.

Na verdade, Sete Lagoas vem sendo castigada com as fortes chuvas do final de 2019 e início de 2020, mas também com más gestões no Executivo, que resultaram na situação calamitosa em que as ruas se encontram nos diversos bairros da cidade.

O prefeito disse que espera a chegada do sol para o retorno da operação tapa-buracos em Sete Lagoas. Pedimos paciência à população, pois estamos preparados, para assim que acabar o período chuvoso entrar com um mutirão na cidade, a fim de fazer a recuperação das ruas.”, disse Duílio de Castro.