
O balanço apresentado pelo Núcleo Dirigente Transitório a candidatos à presidência do Cruzeiro prevê que o clube terá um déficit de R$ 143 milhões neste ano. A reportagem teve acesso nesta quarta-feira aos slides feitos para a reunião, realizada por videoconferência nessa segunda (13).
O documento apontou alguns gastos da antiga diretoria, como o de R$ 600 mil por ano com contas de celulares da cúpula da Raposa, encabeçada pelo ex-presidente Wagner Pires de Sá, que, assim como o ex-vice-presidente de futebol, Itair Machado, e o ex-diretor-geral, Serginho, têm a administração no clube investigados pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de Minas Gerais.
O arquivo inicia com a situação encontrada pelo núcleo, com falta de jogadores, salários atrasados desde setembro e atletas na Justiça contra o Cruzeiro. Segundo o comitê gestor, a folha salarial caiu neste ano de R$ 16 milhões para R$ 3 milhões e a primeira missão foi evitar que o elenco fosse dissolvido, já que, com os vencimentos atrasados, os jogadores poderiam deixar a Raposa.
O clube calcula que, com os atletas que saíram após ações judiciais, houve um prejuízo de R$ 60 milhões, considerando o valor de mercado dos jogadores, como David, Ederson, Fabrício Bruno, Rafael, Thiago Neves e Fred.
O grupo dirigente aponta algumas economias feitas no período em que está à frente do Cruzeiro (desde a última semana de dezembro):
- redução de R$ 25 milhões por ano com a demissão de 110 funcionários e prestadores de serviço;
- redução de R$ 1,2 milhão por ano com despesas de pessoal das categorias de base;
- renegociação com credores e fornecedores;
- desativação de dois andares da sede administrativa para economizar energia e manutenção;
- cancelamento do cartão corporativo da diretoria;
- venda de veículos usados pela diretoria;
- cancelamento de linhas telefônicas da diretoria com gasto de R$ 600 mil por ano;
- revisão de contratos de patrocínio;
- realinhamento do contrato com a Adidas;
- redução do valor da dívida cobrada pela Minas Arena de R$ 46 milhões para R$ 19,3 milhões (segundo o clube, esse acordo está apalavrado);
- renegociação de dívidas na Fifa;
- redução de R$ 1,9 milhão por ano com plano de saúde e seguro de vida.

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