Até esta quarta-feira (20 de maio), de acordo com o Portal Transparência da Prefeitura de Sete Lagoas, uma servidora (Elis Cristina de Souza), que faz parte do grupo político do prefeito Duílio de Castro, ocupava dois cargos: um de psicóloga na Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, e outro de diretora da Escola Técnica (Fumep).
No cargo de psicóloga o salário da servidora era de R$ 4.457,32 e no de diretora o salário é de R$ 6.149,96. Somando os dois cargos, o valor total de recebimento era de R$ 10.607,28.
A situação é considerada ilegal, uma vez que o cargo comissionado de direção de escola é de dedicação integral. De acordo com informações levantadas pelo Site Mega Cidade, a servidora é indicada por Marcelo Cooperseltta, sendo uma troca de favores entre o prefeito Duílio de Castro e o vereador que era o líder de governo na Câmara, na ocasião da nomeação da servidora para a Diretoria da Escola Técnica.
Nesse sentido, o Site Mega Cidade, questionou a Prefeitura de Sete Lagoas, por que a servidora Elis Cristina foi nomeada em dois cargos, sendo que o de diretora exige dedicação exclusiva. Também perguntou o que a Prefeitura, através da Fumep, teria a dizer em relação à ilegalidade.
Resposta da Prefeitura
“A servidora em questão foi desligada do cargo de Psicóloga no dia 20 de fevereiro e passou a ocupar o cargo de Diretora da Escola Técnica Municipal. A prova do seu desligamento do primeiro cargo foi confirmada por meio de atualização do Portal Transparência da Prefeitura de Sete Lagoas. A duplicidade de cargos foi provocada por erro operacional do sistema e os valores pagos, inclusive, foram devolvidos aos cofres públicos.”
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