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Policial ameaça atirar em funcionários do Hospital da Baleia para ver corpo de irmão que morreu pela Covid-19

08/07/2020 às 16h58
Por: Redação Fonte: Bhaz
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Policial civil ameaçou funcionários do Hospital da Baleia (Reprodução/StreetView)
Policial civil ameaçou funcionários do Hospital da Baleia (Reprodução/StreetView)

Uma investigadora da Polícia Civil foi detida, no início da madrugada dessa terça-feira (8), após ameaçar funcionários do Hospital da Baleia, na região Leste de Belo Horizonte. De acordo com a corporação, a policial desejava ver o corpo do irmão, que faleceu no centro de saúde em decorrência da Covid-19. O homem estava internado na unidade e morreu ontem, por volta das 23h. A corporação informou que a policial vai receber acompanhamento psicológico, já que ela estava transtornada com a notícia do óbito.

De acordo com o registro da ocorrência, a investigadora chegou ao hospital por volta das 00h30, e disse ao segurança da unidade que queria ver o corpo do irmão. Os funcionários da portaria informaram que não poderiam permitir o acesso e, neste momento, ela sacou a arma. A investigadora, então, apontou o revólver em direção aos funcionários da portaria. Ela também apontou a arma para si mesma e afirmou que atiraria caso sua entrada não fosse permitida.

Por que o hospital negou o acesso?

Já dentro da unidade de saúde, a policial abordou uma enfermeira. A profissional de saúde explicou que a investigadora não poderia ter acesso ao corpo por causa dos protocolos de segurança da OMS (Organização Mundial de Saúde), que alertam para o risco de contaminação do novo coronavírus.

Negociação

A policial, então, voltou a apontar a arma para si mesma e também para a enfermeira, exigindo que tivesse acesso ao corpo do irmão. Neste momento, policiais militares chegaram ao local e iniciaram uma conversa com a investigadora. Foi preciso o reforço da Polícia Civil e do Bope (Batalhão de Operações Especiais) na negociação.

Após uma longa conversa, a investigadora cedeu e entregou a arma aos policiais. Em nota (confira na íntegra abaixo), a Polícia Civil informou que a investigadora assinou um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) pelo crime de constrangimento ilegal e deverá comparecer a uma audiência junto ao Poder Judiciário. A corporação informou a investigadora será encaminhada para avaliação psiquiátrica.

Nota da Polícia Civil

“A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que a investigadora foi conduzida à Delegacia de Plantão 1, assinou um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) pelo crime de constrangimento ilegal e deverá comparecer a uma audiência junto ao Poder Judiciário. Ela queria ver o corpo do irmão que faleceu vítima da Covid-19.

A PCMG ressalta que não compactua com esse tipo de ação e irá instaurar uma sindicância administrativa para apuração de eventuais infrações disciplinares. Informa, ainda, que a investigadora será encaminhada para avaliação psiquiátrica”.

 

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