
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, lançou, nesta quinta-feira (10), um plano de retomada econômica para o Estado que inclui um pacote de 35 obras públicas, com investimentos de R$ 1 bilhão, e ações de desburocratização, com o objetivo de tornar o Estado mais atraente para empreendedores. Uma das medidas do programa, chamado Minas Avança, é retirar a exigência de alvarás de funcionamento para 642 atividades econômicas consideradas de baixo risco.
“Desde março, temos nos dedicado incansavelmente à questão da pandemia, conseguimos empurrar a curva (de casos de Covid-19) mês após mês para frente. Tudo indica que tivemos o pico em agosto, os números mostram claramente que está havendo um declínio no número de casos e óbitos. E nos preocupa, além das vidas que tratamos e continuaremos a tratar, a questão do emprego, porque a falta de empregos atrelada à falta de investimentos é algo que afeta muito a sociedade”, afirmou o governador.
As 35 obras estão em diferentes regiões do Estado e, de acordo com o governo, a expectativa é que elas gerem 35 mil empregos diretos e indiretos e contribuam com mais de R$ 3 bilhões para o Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios mineiros. Todas elas já estão em andamento ou serão iniciadas nos próximos seis meses, com recursos estaduais, federais, de saldos de convênio já firmados e de acordos com a iniciativa privada.
Entre as obras, estão a implantação de bacias de detenção para o controle de cheias no córrego Riacho das Pedras, em Contagem, na região metropolitana, a pavimentação e melhoria do trecho rodoviário de acesso ao Inhotim, em Brumadinho, na mesma região, e a construção e ampliação de escolas e centros socioeducativos. A ampliação e a reforma do Hospital Israel Pinheiro (Ipsemg) e a reforma do Hospital da Polícia Militar, em Belo Horizonte, também serão realizadas.
Além da eliminação de exigências de alvarás, 139 normas, que, segundo o governo, deixaram de fazer sentido ao longo dos anos e criavam contradições, serão revogadas.
"Nós não estamos diminuindo a segurança, o Estado vai fiscalizar todas as atividades como sempre fez. O que não vamos fazer mais é deixar quem quer investir aguardando meses ou anos para ter seu pedido analisado. O estado vai, sim, tomar todos os cuidados, mas vai acreditar no cidadão, no empreendedor, e punir quem não proceder da maneira correta. Queremos nos transformar nesse Estado amigo de quem investe e gera empregos", disse Zema.
Segundo o governador, neste ano, até agosto, o Estado atraiu R$ 11 bilhões de investimentos, que geraram 8.402 empregos diretos.

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