O prefeito Duílio de Castro Faria, sempre que cita alguma realização de sua gestão, faz críticas aos três anos de governo Leone Maciel, se esquecendo que, hoje só ocupa o cargo de Prefeito de Sete Lagoas, por ter sido eleito vice naquela chapa em 2016.
Além disso, Duílio não foi eleito prefeito pelo voto do povo, e sim Leone Maciel, uma vez que ele era vice na chapa cassada pela Justiça Eleitoral de Sete Lagoas, cassação confirmada pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais - TRE-MG.
Nesse período em que Sete Lagoas viveu um grande retrocesso, a cidade teve três prefeitos em um mês.
Leone Maciel Fonseca renunciou, Duílio de Castro que era o vice assumiu o cargo, mas acabou cassado em ação que envolvia o candidato derrotado Emílio de Vasconcelos Costa e que foi acatada pela Justiça Eleitoral de Sete Lagoas.
Após a confirmação da cassação pelo TRE de Minas, a Justiça Eleitoral determinou que o presidente da Câmara, Claudio Caramelo assumisse o Executivo e convocasse eleição extemporânea.
Faltando cinco dias para o pleito, essa eleição extemporânea foi cancelada, após Duílio de Castro conseguir reverter a situação no Supremo Tribunal Federal –STF.
Era vice prefeito com salários na casa de R$ 15 mil
Desde que assumiu a Prefeitura de Sete Lagoas, Duílio de Castro afirma que recebeu a prefeitura com três folhas atrasadas, buracos e um verdadeiro caos.
Ele só não falou que mantinha gabinete com vários funcionários, salários na casa de R$ 15 mil, e participava de todas as ações do então prefeito Leone Maciel, de quem era vice.
Duílio também participava de solenidades e até representou o prefeito em várias ocasiões.
Isso confirma que o atual prefeito estava ciente de tudo que acontecia na cidade que ainda vive sérios reflexos em consequência dos acontecimentos que se arrastaram desde 2017 quando a chapa Leone/Duílio assumiu a prefeitura de Sete Lagoas.
Reportagem extraída do Jornal Notícia.
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