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Educação Ensino on-line

13 dicas para ajudar os pais a motivarem as crianças no ensino on-line

23/03/2021 às 14h05
Por: Redação Fonte: Mega Cidade com Hoje em Dia
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Em isolamento social e longe das salas de aula, a maioria das crianças perdeu, no ensino remoto, um ingrediente fundamental para o aprendizado: a motivação. Cabe então aos pais o desafio de tentar manter o foco e o bom desempenho dos pequenos durante as aulas virtuais.

Para ajudar nesse momento desafiador, a reportagem conversou com a psicopedagoga e professora do Espaço Presença, no bairro Cidade Nova, Andréia Martins da Cunha, e reuniu dicas importantes para manter o empenho de crianças e adolescentes no ensino remoto.

1- Observe o comportamento

O primeiro aspecto que pais, mães e responsáveis devem considerar é que o tempo de concentração e o tipo de foco da criança muda bastante no ensino remoto. É necessário observar a forma como as crianças se portam durante as aulas, em relação às propostas escolares e às dinâmicas do ambiente doméstico.

2- Melhor ambiente

A escolha do ambiente onde acontecerão as aulas é um ponto fundamental. Procure evitar espaços da casa que sejam de grande movimento de outras pessoas da família, ou que tenham interferência muito grande de sons externos.

3- Fique presente

O espaço de estudo não pode ser muito isolado de algum adulto, pois é importante que ele possa ficar atento às dinâmicas da aula e sobre a possível necessidade de uma intervenção ou auxílio para a execução das tarefas.

Em um ambiente onde um responsável possa visualizar o que está acontecendo durante as aulas, é possível fazer pequenas intervenções em caso de distrações ou mudança de foco. Um toque no ombro, por exemplo, e uma sinalização para voltar o olhar para a tela ajudam bastante.

4- Câmera ligada

O ideal é que a câmera fique ligada e o áudio seja acionado apenas quando solicitado pelo professor ou em caso de dúvidas ou comentários da criança em relação à aula.

5- Papel e caneta

A chamada "escrita à mão" é muito importante para o desenvolvimento psicomotor e cognitivo das crianças e adolescentes. Ao utilizarmos o papel e o lápis, ativamos campos importantes do nosso cérebro que trabalham a noção espacial, a coordenação viso-motora, o senso de lateralidade e até mesmo a criatividade e raciocínio lógico.

6- Pausas no estudo

Respeitar o tempo de intervalo, incentivando a criança a sair da frente do computador, tablet ou celular e, na medida do possível, promover um momento ao ar livre para o lanche ou próximo de onde está batendo sol na casa é uma dica preciosa.

7- Sem exagero de tecnologia

Durante o dia e sobretudo na parte da noite é importante evitar o uso excessivo de telas (TV, computador, jogos eletrônicos).

8- Sem premiação

A premiação caso a criança faça adequadamente as tarefas da escola não é o caminho apropriado. O ideal é oferecer um reforço positivo: "Veja só! Hoje você acompanhou toda a explicação da professora!" ou " Que bom que você escutou direitinho a orientação da professora!"

9- Estimule a concentração  

É indicado dar pequenas tarefas para que a criança execute após a aula. "Hoje eu quero que você me fale três palavras novas que aprendeu na aula de inglês” ou "Me conte aquela história que a professora leu durante a aula de literatura".

10-  Atenção a sentimentos e motivações

Em casa, é preciso ficar atento ao comportamento dos filhos antes, durante e após às aulas. Esse é um momento adverso, então toda atenção deve ser redobrada em relação ao nervosismo, sono em excesso ou crises de choro repentinas. As dimensões do diálogo e do cuidado devem ser as ferramentas dos pais e profissionais da educação.

11- Momento em família

Criar em casa um momento de brincadeira em família com jogos de tabuleiro ou adivinhações é fundamental para estabelecer um espaço de segurança para os filhos, sobretudo para superarmos este momento tão difícil.

12- Sem excesso de informações

Evitar o excesso de informações e também a ausência delas é um ponto importante. As crianças estão neste mundo, precisam ter suas dúvidas respondidas, mas não precisam ficar expostas ao volume desenfreado de informações sobre a pandemia.

13- Em caso de dúvida, procure ajuda

Quando a dúvida bater ou a angústia tomar conta, é importante buscar ajuda e orientação de um profissional da psicologia ou psicopedagogia. É crucial também conversar na escola ou com outros pais. Estamos em distanciamento social, mas não podemos nos isolar completamente. O autocuidado é fundamental para poder cuidar bem das crianças.

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