Nesta terça-feira (15) aconteceu em Sete Lagoas, uma reunião do Conselho de Classe, com vários representantes da sociedade sete-lagoana. Segundo o presidente da Cooperseltta, Geraldinho Canhoto, esse Conselho é que decide o valor do reajuste da tarifa do transporte público.
Na reunião foi apresentada uma proposta da Seltrans de um reajuste para R$ 4,50. Geraldinho Canhoto, afirmou que o contrato de prestação de serviço prevê o equilíbrio financeiro. De acordo com ele, nenhuma empresa tem condições de trabalhar no prejuízo, no vermelho.
“A Prefeitura de Belo Horizonte não cobra Imposto Sobre Serviços (ISS) no transporte público e se isso também for feito em Sete Lagoas, contribui para amenizar o problema!”, ponderou o presidente da Cooperseltta.
Geraldinho Canhoto também mencionou a falta de conhecimento de alguns vereadores da Câmara de Sete Lagoas, os quais ficam fazendo Anteprojeto para ampliar as gratuidades no transporte do município. “Isso é muito prejudicial e essa conta sempre sairá do bolso do usuário! Eles agem desta forma porque não sabem o que é uma gestão de transporte público.”, alfinetou.
O presidente citou como exemplo, o fato de um cidadão que chega na Assistência Social, apresenta laudos médicos que precisa fazer fisioterapia e recebe um cartão com direito a 10 passagens diárias, o que corresponde a 300 passagens/mês. “Já foi proposto em Sete Lagoas gratuidade para professores e até para garis, sendo que tais Anteprojetos prejudicam muito a situação do transporte público na cidade”, enfatizou Geraldinho Canhoto.
De acordo com ele, nesta quinta-feira (17), às 9 horas, será realizada uma reunião entre o Executivo, a Seltrans, alguns vereadores, a Turi e a Cooperseltta, para buscar uma solução a respeito do subsídio para ajudar no custeio para a manutenção do transporte público em Sete Lagoas.
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