O grupo de trabalho criado pela Prefeitura de Sete Lagoas para estudar as causas de tremores registrados em Sete Lagoas não para de trabalhar e, na tarde desta segunda-feira, 1º de agosto, apresentou uma ótima notícia para a cidade: a instalação de uma rede integrada com sete sismógrafos para a realização de um profundo estudo sobre este tipo de ocorrência.
Desde maio, após o primeiro abalo sísmico em Sete Lagoas este ano, a Prefeitura de Sete Lagoas vem agindo com o objetivo de monitorar e minimizar eventuais efeitos dos tremores de terra já que, por provavelmente se tratarem de fenômenos naturais, que não podem ser evitados. Ainda em maio ofícios foram encaminhados para centros sismológicos nacionais, como o da Unimontes, da UFMG, da UnB (Brasília) e da USP (São Paulo), em busca de apoio e respostas.
Logo em seguida, um Grupo de Trabalho foi criado com membros do Executivo Municipal e especialistas. Fazem parte do grupo Edmundo Diniz Alves, secretário municipal de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Turismo; Sérgio Andrade de Carvalho Júnior, coordenador da Defesa Civil; Antônio Garcia Maciel, secretário municipal de Obras, Segurança, Trânsito e Transporte; Jonas Felisberto Dias, coordenador de Ordenamento Urbano; Sideny Goreth Gomes Abreu, superintendente da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Turismo; e Marcelo Sousa de Assumpção, professor de Geofísica da Universidade de São Paulo (USP).
Após o último tremor, registrado nesta sexta-feira, 29, o grupo voltou a se reunir novamente em caráter emergencial, desta vez, com o professor Doutor em Geofísica da USP, Marcelo Assumpção, e ficou acertado o empréstimo provisório de sismógrafos para esse tipo de análise. A Defesa Civil Municipal também elaborou uma cartilha para orientar a população em caso de tremores que possam comprometer a estrutura de suas residências. "Em caso de trincas, rachaduras ou quedas de eletrodomésticos, o cidadão deve acionar de imediato a Defesa Civil pelo 153", explica o coordenador do órgão, Sérgio Andrade. A população também pode contribuir para os estudos indicando os bairros onde os tremores foram sentidos por meio do link http://www.sismo.iag.usp.br/
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