A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) recebeu representantes da Cruz Vermelha, com o objetivo de trocar experiências e discutir possíveis formas de apoio no controle da Febre Amarela e de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Participaram da reunião técnicos e gestores que atuam na Sala de Situação da SES-MG e equipe da Cruz Vermelha que prestou atendimento aos casos de febre amarela na região de Teófilo Otoni.
Segundo a superintendente de Vigilância Epidemiológica, Ambiental e Saúde do Trabalhador da SES-MG, Deise Aparecida dos Santos, a troca de experiências com a Cruz Vermelha pode colaborar com os trabalhos de controle da febre amarela. “O mais importante para nós é que as ações cheguem até as pessoas. E o fato de vocês virem da região, depois de verificarem o que está acontecendo nessas localidades, é muito importante”, explica.
Durante a reunião, o médico especialista em Saúde e Saneamento da Federação Internacional de Cruz Vermelha, Edwin Armenta, lembrou da importância do envolvimento da população no controle de doenças que envolvem vetores urbanos, como é o caso da dengue, Zika e chikunguya. “Temos o propósito de integrar a participação das comunidades, tratando a mudança de comportamento. Colocamos à disposição nossas estratégias, documentos e treinamentos”, disse.
A Cruz Vermelha Brasileira, representante no Brasil do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, tem visitado cidades do estado desde o início de março de 2016. A proposta é que SES-MG e Cruz Vermelha discutam em conjunto estratégias de controle de doenças como a febre amarela, zika, dengue e Chikungunya.
Boletim da Febre Amarela – Até o momento, foram notificados 1.089 casos de Febre Amarela, sendo que desses 57 foram descartados e 288 são casos confirmados. Já são 188 óbitos. Desses, 109 foram confirmados para febre amarela. Sete Lagoas não registra nenhuma morte de pessoa, mas dois macacos podem ter morrido em virtude do vírus da Febre Amarela Silvestre, uma forma de indicar a presença do mosquito transmissor da doença para o ser humano.
Por Jéssica Gomes, da Agência Minas, com a Redação do Megacidade.com
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