Dirigentes da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e da Associação Comercial e Industrial (ACI) de Sete Lagoas , na Região Central de Minas, participam, por meio de um aplicativo, de um grupo que já soma mais de 123 membros para apoiar a reeleição do candidato Jair Bolsonaro (PL). Intitulado "Lojistas Unidos", ele se denomina como "movimento nacional".
De acordo com a mensagem principal do grupo, se o presidente for reeleito, será decretado feriado para o comércio e indústria da cidade no dia 31 de outubro, dia seguinte às eleições.
"Segunda-feira dia 31 outubro, após a vitória do capitão Bolsonaro será feriado em Sete Lagoas. O comércio e a indústria decretarão feriado particular!", informa um dos integrantes do grupo, destacando ainda que "vai precisar dos patriotas".
No grupo, que tem a foto em destaque de Jair Bolsonaro e soma até agora 123 membros, está o presidente da Associação Comercial e Industrial (ACI) de Sete Lagoas, José Roberto Silva (da empresa Sete Lagos Transportes), além do presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) da cidade, Geraldir Alves.
O grupo é formado, em sua maioria, por pessoas jurídicas, comerciantes, lojistas e indústrias da cidade e região. José Roberto, presidente da ACI, que tem a foto de seu perfil pessoal estampada uma propaganda em apoio a Bolsonaro, é o membro 34, com o nome da empresa dele, Sete Lagoas Transportes.
Já a loja Arabesca, localizada na Praça Paris, bairro Jardim Europa, informa que não autorizou colocar o nome do estabelecimento na lista, não fazendo parte do movimento, mas que respeita ambos os lados. Também a Sorvetes Ki-Gostoso esclarece que não autorizou a colocação do nome da loja em nenhuma lista compartilhada (VEJA ABAIXO).
O oferecimento de vantagens em troca de votos pode configurar crime de corrupção eleitoral, com pena de reclusão de 1 ano até 4 anos a pagamento de 5 a 15 dias multa.
"Configura crime de corrupção eleitoral, com pena de reclusão de 1 (um) até 4 (quatro) anos e pagamento de 05 (cinco) a 15 (quinze) dias multa, dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita. Não exige que a vantagem prometida ao eleitor parta de quem seja candidato", destaca a lei.
O g1 Minas perguntou ao Ministério Público Federal (MPF) sobre quais medidas serão adotas em relação a esta denúncia em Sete Lagoas.
"Meu posicionamento é pela liberdade de voto de todo cidadão e colaboradores de empresas. Sou contra qualquer tipo de coerção ou favorecimento que induza ao voto", disse José Roberto Silva, presidente da ACI de Sete Lagoas.
"Meu posicionamento a respeito, é que não concordo com coerção de funcionários, pois o voto é secreto, e cada um vota como preferir e achar correto. A CDL Sete Lagoas repudia qualquer tipo de coerção!", manifestou o presidente da entidade, Geraldir Alves.
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