Aconteceu na última sexta-feira (04/11), reunião na cidade de Florestal com prefeitos da Bacia do Paraopeba, atingidos pelo desastre da Vale em Brumadinho, na pauta, busca de solução para a falta de compromisso da empresa com os prazos de início/conclusão de obras e serviços propostos em compensação pelos danos aos municípios.
Foi debatido questionado sobre os valores exorbitantes apontados pela empresa para execução de obras, que trás uma discrepância enorme com os preços de mercado, o que revolta prefeitos e faz com que busquem uma solução junto órgãos do governo, da Justiça e empresa para ajuste dessas anomalias.
Não é possível uma UBS que hoje se pode executar com uma média de dois milhões, custar 11 milhões na planilha VALE, ou o prédio do Centro Administrativo orçado em 35 milhões, no mínimo três vezes mais!
Depois de muito debate e propostas, ficou acertado que será ajustada uma audiência na Assembleia Legislativa com órgãos do Governo, MP, Justiça e VALE, para acertar de vez essa situação, pois a demora entrava os municípios e os preços apresentados não podem ser aceitos, pois são fora da realidade e podem trazer sérios problemas aos prefeitos.
A ideia será de fazer as obras, dentro do preço e planilha legal da SETOP ou dos institutos que regulam preços de mercado e a VALE ter apenas o compromisso de pagar e não de executar as obras com esses preços exorbitantes.
Essa será a tônica a seguir aprovada e assinada entre os prefeitos presentes.