Buracos, falta de asfalto e de sinalização e risco de aquaplanagem. A má conservação de rodovias em Minas Gerais foi parar na Justiça.
O Ministério Público estadual move três ações, duas contra o governo de Minas e uma contra uma concessionária, a Via O40, para obrigar a realização de obras de conservação em uma rodovia federal privatizada e duas estradas estaduais. A justificativa é risco de morte.
O governo de Minas Gerais afirma que já concluiu 18 de um total de 103 obras. Já a concessionária, a Via 040, argumenta que cumpre o contrato assinado.
No último dia 30, quatro jogadores de um time juvenil de futebol do Rio de Janeiro morreram em um acidente da BR-116, em Além Paraíba (Zona da Mata). A polícia investiga as causas do acidente.
Há pressão também a partir da Assembleia Legislativa para melhoria das rodovias sob responsabilidade do Estado. Ao longo de 2022, o governo recebeu da Comissão de Transporte, Comunicação e Obras Públicas da Casa pedidos de obras em 42 estradas que atendem mais de 70 municípios.
A concessionária Via 040 administra trecho da BR-040 dentro de Minas Gerais —entre a divisa com Goiás e Juiz de Fora (Zona da Mata). A estrada liga o Distrito Federal ao Rio de Janeiro.
No processo, o Ministério Público pede que a Justiça obrigue a concessionária a realizar obras na rodovia no trecho entre Belo Horizonte e Conselheiro Lafaiete (MG), que tem aproximadamente 100 km.
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