
Acabados os desfiles no Sambódromo, todos os anos milhares de fantasias que levaram meses para ser confeccionadas nas escolas de samba são abandonadas na dispersão. Na falta de uma política oficial de reciclagem, pessoas comuns, vendedores e agrupações mais modestas se aproveitam e saem à caça de adereços e roupas.
A escola de samba Esucab em Capim Branco, foi pioneira quando, há uma década, seus componentes viajaram pela primeira vez à meca do carnaval e encheram uma van com peças descartadas, conta a presidente da agremiação, Maria Lúcia de Souza.
Tudo é reciclado: “Algumas fantasias podem ser aproveitadas inteiras, o que a gente não pode aproveitar, desmancha, lava os tecidos, tira as pedras e refaz”, explica esta professora aposentada, de 75 anos, no galpão de sua casa, transformado em um barulhento ateliê.
Entre costureiros, maquiadores e outros ofícios aprendidos com os anos, cerca de 15 voluntários trabalham no ateliê, que este ano volta a funcionar a todo vapor, depois que o prefeito suspendeu os desfiles em 2017. Em meio à opulência visual, destaca-se uma esplêndida máscara prateada com generosas plumas naturais e um vestido rosa abaulado com faixas deslumbrantes.

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