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MPMG cumpre 11 mandados de busca e apreensão em Sete Lagoas e mais 4 cidades de Minas

A sonegação fiscal teria acontecido em uma grande empresa atacadista de Betim

25/04/2023 às 14h57 Atualizada em 25/04/2023 às 14h57
Por: Redação Fonte: Mega Cidade com g1 Minas — Belo Horizonte
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Documentos foram recolhidos durante operação — Foto: MPMG/Divulgação
Documentos foram recolhidos durante operação — Foto: MPMG/Divulgação

O Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos de Minas Gerais (Cira-MG), do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), fez, na manhã desta terça-feira (25), a "Operação Megafria" para cumprir 11 mandados de busca e apreensão nas casas dos suspeitos em Belo Horizonte e Nova Lima, na Grande BH; Sete Lagoas, na Região Central; Itaúna e Martinho Campos, no Centro-Oeste.

A Justiça também ordenou o sequestro de bens no valor de R$ 50 milhõesOs alvos são empresários, contadores e pessoas jurídicas que estariam envolvidos no esquema de sonegação fiscal em uma grande empresa atacadista de Betim, na Grande BH.

Investigações

A investigação começou em maio de 2022 e apurou o funcionamento de uma organização criminosa que teria assumido a administração deste grupo econômico no fim de 2020.

O esquema funcionava por meio da emissão de notas fiscais falsas a diversas empresas do ramo atacadista, para acobertar a aquisição de mercadorias de origem clandestina e, ao mesmo tempo, permitir o não pagamento do imposto devido (ICMS).

Materiais de informática foram apreendidos na 'Operação Megafria' — Foto: MPMG/Divulgação  Materiais de informática foram apreendidos na 'Operação Megafria' — Foto: MPMG/Divulgação

As apurações identificaram dezenas de empresas de fachada, que eram constituídas pelo núcleo contábil da organização criminosa, e nunca tiveram qualquer funcionamento real. Elas simulavam operações comerciais e declaravam falsamente o recolhimento do ICMS devido nas etapas anteriores de comercialização das mercadorias.

O Cira-MG identificou ainda que os suspeitos ostentam elevado padrão de vida, morando em imóveis de luxo na capital mineira e em Itaúna. São também objeto de investigação inúmeros atos de lavagem de dinheiro praticados por intermédio de outras empresas, mantidas em nome de laranjas e administradas pelo líder do grupo criminoso.

Força-tarefa

A operação contou com a participação de quatro promotores de Justiça, quatro servidores do MPMG, três delegados e 26 investigadores da Polícia Civil, dois oficiais da Polícia Militar, 35 PMs do Comando de Policiamento Especializado e 33 servidores da Receita Estadual de Minas Gerais.

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