
A proteção da comunidade escolar das quase 60 unidades educacionais da Prefeitura de Sete Lagoas continua sendo motivo de várias ações. Uma delas envolveu a Guarda Civil Municipal (GCM) e a Secretaria Municipal de Educação, Esportes e Cultura, quando uma reunião de orientação foi realizada com vigias da Rede Municipal de Ensino. O encontro realizado na última quinta-feira, 20, foi considerado o início do compartilhamento de informações e conhecimento profissional.
O foco da reunião foi a segurança tendo como base as ameaças distribuídas em redes sociais que provocaram apreensão em diretores, professores, auxiliares e pais de alunos matriculados em escolas públicas e particulares em algumas cidades brasileiras. Todo o processo coordenado pela GCM foi denominado operação “Anjos da Guarda”. “O objetivo com todas as medidas que estão sendo tomadas é proporcionar um ambiente seguro e tranquilo na escola sempre contando com a participação de todos os envolvidos”, ressalta o comandante Sérgio Andrade.
A operação conta com o apoio de videomonitoramento 24 horas com câmeras instaladas no interior e exterior das escolas municipais e ainda promove reuniões com pais e professores, bem como palestras educativas para prevenir possíveis ameaças e reforçar a conscientização sobre a importância da segurança nas instituições de ensino.
COMITÊ
A Prefeitura de Sete Lagoas também instituiu um comitê de enfretamento a ameaças nas escolas municipais, estaduais e particulares de Sete Lagoas, reunindo Secretaria Municipal de Educação, Esportes e Cultura, em parceria com a Guarda Civil Municipal, o Departamento de Tecnologia da Informação da Prefeitura, Procuradoria e secretarias de Assistência Social e Saúde.
O objetivo é buscar meios estratégicos e novos direcionamentos e o encontro com os vigias faz parte desta plano. "Estamos buscando informações diretamente nas escolas. Para isso, contamos não somente com o apoio de pais e alunos, mas também das equipes de psicologia e pedagogia das escolas. Esses profissionais irão atender os alunos que apresentarem um quadro mais problemático, diagnosticando de fato o que acontece com esses alunos e trazendo os casos para o comitê. Queremos, com isso, diminuir a incidência de ameaças nas escolas, muitas vezes infundadas, criadas apenas para causar pânico", revela o comandante Sérgio Andrade.

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