De janeiro a agosto de 2025, 56,9 mil m³ de sedimentos e detritos foram retirados pela Prefeitura de Belo Horizonte das bacias de detenção de controle de cheias, trabalho de manutenção que antecede o período chuvoso. O objetivo é garantir o pleno funcionamento das estruturas, essenciais para reduzir os impactos de eventos climáticos extremos na capital.
O maior volume de desassoreamento foi na Bacia de Camarões, com 12,8 mil m³ de sedimentos retirados. Além da remoção de detritos, cerca de 271 mil m² de áreas dos reservatórios receberam o serviço de roçada. Entre as bacias que receberam maior atenção estão a Lagoa Seca (76,5 mil m² de roçada), Bonsucesso (55,9 mil m²) e Engenho Nogueira (40,5 mil m²).
Belo Horizonte tem 19 estruturas em operação com capacidade de armazenamento de cerca de 3 milhões de m³ de água - o equivalente a 3 bilhões de litros - distribuídas por todas as regiões da cidade. O material retirado nas intervenções tem destinação ambientalmente adequada em aterros licenciados.
A diretora de Manutenção de Bacias da Subsecretaria de Zeladoria Urbana (Suzurb), Ana Paula Fernandes, destaca que a política municipal de redução de riscos de inundação está em prática desde a implantação do Plano Diretor de Drenagem, na década de 1990. “A premissa municipal é não transferir as inundações para outras partes da cidade. Essas estruturas têm como função reter a água durante os eventos mais intensos e liberá-la gradualmente nas galerias e canais após as grandes tormentas”, explica.
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