Há cerca de três meses, Sete Lagoas enfrenta um severo período de seca. No entanto, a previsão é de que em meados de outubro a temporada de chuvas tenha início na cidade. Para se antecipar a esse período, que costuma ser crítico para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, a Secretaria de Saúde está intensificando as ações de combate ao vetor causador da Dengue, da Febre Chikungunya e do Zica.
Em bairros como Padre Teodoro, Cidade de Deus, Barreiro de Cima e Alvorada, já existe uma preocupação maior com relação ao número de notificações de casos de Dengue antes mesmo do período crítico para a doença começar. Por isso, todos os dias, mais de 185 Agentes de Combate a Endemias (ACEs) saem às ruas da cidade para verificar, de casa em casa, como está a situação dos imóveis de Sete Lagoas com relação à presença de larvas e mosquitos Aedes Aegypti. Eles trabalham identificados com colete e crachá e a colaboração da população, ao aceitar a visita, é de fundamental importância para o sucesso desse trabalho.
A Superintendente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Sete Lagoas Sueli Lacerda reforça a importância da colaboração da população com o trabalho dos ACEs. “Eles são responsáveis por executar uma tarefa minuciosa de busca por focos de Aedes Aegypti. Em geral sua presença é bem aceita, mas ainda há pessoas que têm receio de abrir a porta para os agentes”, conta.
Para evitar dúvidas com relação à identificação dos agentes, Sueli dá dicas que podem ajudar a garantir a segurança da população:
- Certifique-se de que o ACE esteja usando o colete da Vigilância Epidemiológica;
- Peça para ver a identificação (crachá) do agente e o confira a foto do documento, especialmente se o agente que visitar sua residência for diferente daquele que já costuma ir;
- Em caso de dúvidas, ligue 160 para confirmar a identidade do ACE.
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