Um homem, de 40 anos, foi preso, nessa segunda-feira (21), suspeito de cometer vários furtos nos bairros Floresta e Colégio Batista, na região Leste de Belo Horizonte. Moradores já haviam se mobilizado, por meio de grupos de WhatsApp, nos quais alertavam sobre os crimes cometidos pelo “ladrão da madrugada”. A polícia foi chamada, também, pelo aplicativo.
De acordo com a PM (Polícia Militar), um comerciante disse que o suspeito havia pedido para que ele arrombasse o cadeado de uma bicicleta. O logista se recusou e o homem passou em outro comércio, mas não conseguiu o que queria e seguiu pela rua Pouso Alegre, no sentido Salinas, carregando a bicicleta e uma escada.
Imagens do suspeito, registradas por meio de circuito de segurança, em invasões e tentativas de assalto, haviam circulado por um grupo de moradores do Floresta e região. Uma das pessoas que teve acesso às fotos reconheceu o homem e chamou a polícia pelo Whatsapp.
Aos policiais, o suspeito disse que havia comprado os produtos de uma pessoa que tinha roubado o material e que ele pagou R$ 40. Apesar da receptação, ele afirmou não ter participação no crime.
Ainda, segundo a PM, ele já foi preso por furto e receptação.
Homem foi preso com bicicleta e escada (PMMG/Divulgação)
Desde a última semana, por meio de um grupo de WhatsApp, moradores do bairro Floresta alertavam sobre os crimes cometidos pelo homem. “Pessoal, cuidado ao andar pelo bairro Floresta porque tem um morador de rua assaltando com arma branca e muito violento”, diz trecho da mensagem.
Os internautas alertaram ainda que, embora também atuasse durante o dia, os crimes eram cometidos, na maioria das vezes, ao longo da madrugada.
Pelo WhatsApp moradores alertaram sobre os crimes cometidos pelo suspeito (WhatsApp/Reprodução)
À reportagem, o tenente Diego Cordeiro, do 16ª Batalhão da Polícia Militar, disse que a ajuda da comunidade foi de “suma importância” para a prisão do suspeito.
“Por meio do grupo de vizinhos protegidos, os moradores acionaram a PM e disseram que um homem com atitude suspeita circulava pelo bairro. Quando a comunidade consegue acionar a polícia, de forma ágil, nós conseguimos fazer o nosso trabalho com a mesma agilidade. A PM trabalha em parceria com a comunidade”, disse.
A ocorrência foi encerrada na Ceflan (Central de Flagrantes) 1.
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