
A Procuradoria-Geral da República denunciou o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em esquema de propinas de R$ 65 milhões das construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez. Os crimes teriam ocorrido entre os anos de 2008 e 2011, período em que o parlamentar exerceu os cargos de governador de Minas Gerais e senador.
A denúncia toma como base a delação de Marcelo Odebrecht e investigações da Polícia Federal, que no mês passado concluíram que o tucano recebeu R$ 30 milhões do grupo Odebrecht e outros R$ 35 milhões da Andrade Gutierrez.
Os valores seriam, segundo a denúncia da PGR, "contrapartida pelo exercício de influência e negócios da área de energia desenvolvidos em parceria" com as construtoras, como os projetos do Rio Madeira, as Usinas Hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, em Rondônia, pela Cemig e Furnas.
Defesa
Em nota, a defesa de Aécio afirma que a notícia da denúncia causa "surpresa e indignação". "Não há e nunca houve qualquer crime por parte de Aécio Neves", afirma.
"Foi demonstrado exaustivamente que as conclusões alcançadas pelo delegado são mentirosas e desconectadas dos próprios relatos dos delatores e, o que é mais grave, das próprias investigações da PF", diz o texto assinado pelo advogado Alberto Zacharias Toron.
A nota prossegue afirmando que é "tamanho o absurdo do presente caso que os próprios relatos dos delatores desmentem-se entre si. Basta lê-los." A defesa do deputado critica o que chamou de "vazamento" do conteúdo do inquérito, que tramita em sigilo.
"Depois, mais uma vez a Defesa vê-se surpreendida com vazamentos sistemáticos de inquérito sigiloso, sendo certo que nem mesmo os advogados tiveram acesso à referida denúncia para rebatê-la." Toron afirma ainda confiar que o poder Judiciário chegará à conclusão de que não há crime cometido pelo deputado.

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