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Política Eleições 2020

Cassada e inelegível, Hanna Karina tenta lançar candidatura a prefeita de Jequitibá

No último domingo (6 de setembro), a ex-vereadora fez discurso na convenção do “Partido Solidariedade”

10/09/2020 às 16h41
Por: Redação
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A ex-vereadora de Jequitibá, Hanna Karina Conceição Lima (PSDB)
A ex-vereadora de Jequitibá, Hanna Karina Conceição Lima (PSDB)

 

Após ser cassada na Câmara Municipal de Jequitibá, no dia 15 de janeiro deste ano (2020), por quebra do decoro parlamentar, mesmo tornando-se inelegível, a ex-vereadora Hanna Karina Conceição Lima (PSDB) está tentando lançar-se como candidata a prefeita de Jequitibá.

 

No último domingo (6 de setembro), ela fez discurso na convenção do “Partido Solidariedade”, como pré-candidata a prefeita do município. Hanna Karina afirmou que agora é a hora de Jequitibá ter a oportunidade de dar a volta por cima, se referindo ao fato de ter sido cassada em janeiro desse ano quando ainda era vereadora da cidade. Em seguida completou: “Não sabiam eles, que quando me jogaram no abismo eu iria voar. Não porque eu tivesse asas, mas porque o povo me deu a mão e me pediu pra voltar”.

Relembre o motivo da cassação, amplamente publicado pelo Site Mega Cidade:

O motivo da cassação foi o fato dela ter, de acordo com o processo instaurado no Poder Legislativo, “ter invadido a sala onde estava ocorrendo atendimento médico a uma paciente. Inclusive esta respondendo um processo criminal de acordo com o art. 65 da lei de contravenção penal  que é molestar alguém ou perturbar-lhe a tranquilidade por acinte ou por motivo reprovável.” 

A ex-vereadora Hanna Karina estava em seu primeiro mandato. Ficou entendido que vereador tem o poder de fiscalizar, mas tem que ser de forma moderada e respeito, e a então vereadora Hanna Karina, ao entrar  de uma sala de atendimento médico, durante o atendimento a uma paciente, invadiu a privacidade da relação médico e paciente. 

Em sua defesa, a ex-vereadora Hanna Karina teria alegado perseguição política e que estava exercendo sua função parlamentar que é fiscalizar, bem como não entrou sem autorização. Porém, testemunhas que presenciaram o fato disseram que ele entrou sem autorização. 

Em virtude da reclamação feita pelos servidores que se encontravam no local do atendimento médico, o secretário de Saúde fez uma denúncia à Câmara pelo abuso da vereadora em ter invadido a sala durante o atendimento a uma paciente. 

Como foi o processo legislativo -  Foi disponibilizado à vereadora o direito ao contraditório e à ampla (defesa), porém, diante das provas robustas, entendeu a comissão especial  em seu parecer final de que houve quebra de decoro parlamentar, pois a então vereadora invadiu a sala onde estava ocorrendo um atendimento médico sem autorização, perturbando os trabalhos e o bom andamento das consultas médicas.

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