Após o preço elevado do arroz e do óleo de soja, a carne vermelha tem pesado no bolso do consumidor belorizontino.
Nos últimos dias, a alta em alguns cortes bovinos chegou a cerca 9%, de acordo com pesquisa do site Mercado Mineiro. A solução encontrada por alguns moradores é adaptar o cardápio.
Este é o caso da fisioterapeuta Valéria Russo, de 50 anos. Ela reduziu o consumo da carne vermelha e tem comprado ovo para completar a parte de proteína da refeição. “Agora a gente está comendo carne três vezes por semana. A gente está comprando mais é ovo, porque senão não dá. Depois como que a gente paga as contas? Água, luz?”, diz.
A auxiliar administrativo Almira, de 52 anos, é outra que tem cortado a carne vermelha das refeições. “Eu estou comprando mais a carne branca. O frango, o peixe — o mais barato porque o peixe também subiu bastante. Mas a carne vermelha na minha casa não entra mais”, diz.
“A carne está um absurdo, ninguém dá conta de comprar. Eu compro a quantidade de pessoas que tem em casa, porque eu não dou conta de comprar o quilo. A gente ganha pouco e não tem como estar comprando muito”, alega.
O motorista particular Adriano, de 32 anos, conta que costumava a gastar cerca de R$ 350 nas compras. Neste mês, gastou R$ 580. “A pessoa que tem criança está difícil. Leite, iogurte, tudo está caro. Arroz essas coisas nem se fala. Está tudo caro. O governo tem que mexer, não tá fazendo nada.”
O bombeiro Paulo Henrique, de 39 anos, também reclama do preço geral das compras. “Uma compra que daria para quatro pessoas, com R$ 100, R$ 200, hoje em dia está dando R$ 400. Insano”, diz.
Como solução, ele diz que tem cortado alguns itens do cardápio e feito “bicos por fora para incrementar no orçamento”.

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