Uma divergência entre os valores apresentados na Reunião Especial de prestação de contas na última semana, com os dados informados nessa quinta-feira (13) em reunião das Comissões de Fiscalização Financeira Orçamentária e de Tomada de Contas (CFFOTC) e Saúde, Meio Ambiente e Assistência Social, fez com que o vereador Rodrigo Braga (PV) determinasse a realização de uma segunda prestação de contas da secretaria municipal de Saúde. “A procuradoria vai providenciar a publicação do edital para que a nova reunião aconteça em breve”, disse o presidente da CFFOTC.
A decisão se deu depois que os vereadores não se satisfizeram, nessa quinta-feira, com as explicações apresentadas pela equipe da secretaria municipal de Saúde para o saldo em conta no fim do último quadrimestre do ano passado, como apresentado na Reunião Especial. O corpo técnico da pasta assumiu que houve um erro de digitação no material apresentado na última semana, mas descartou erros no balanço contábil que foi entregue aos parlamentares.
O secretário municipal de Saúde insistiu que no período em que corresponde o terceiro quadrimestre de 2020 “não teria como se fazer um planejamento de ampliação de leitos, seria contra a evolução da doença naquele momento. Foi uma decisão de todo um colegiado técnico”, justificou sobre o não investimento do valor disponível.
A dúvida dos vereadores é quanto ao valor real do saldo disponível no caixa da pasta no fim do terceiro quadrimestre do ano passado. Na Reunião Especial do último dia (06) foi apresentado um saldo de R$ 10 milhões. Já nessa quinta-feira o montante disponível em caixa, de acordo com o economista do município, Gustavo Violante, era menor do que os R$ 10 milhões.
Nas informações repassadas pelo economista, nessa quinta-feira, foi apontada uma diferença de quase R$ 400 mil. “Foi um erro de soma de R$ 379 mil, esse valor está errado na prestação de contas, não”, defendeu Violante.
Diante das dúvidas vários vereadores sugeriram a realização de uma nova prestação de contas. Ivson Gomes (Cidadania) disse que “o que foi explanado neste momento nos mostra que houve um erro, sim. Heloísa Frois (Cidadania) concorda com o colega. “Houve erro, sim. Os valores estão diferentes, sim. Dá um resultado diferente. Não é só uma retificação, a prestação de contas estava errada”, pontuou. Caio Valace (Pode), porém, ponderou que “um erro formal na planilha é passível de acontecer”.
Diante das dúvidas e das inconsistências nos valores, Carol Canabrava (Avante) também foi favorável pela realização de uma nova prestação de contas da saúde. O presidente da Comissão de Saúde, Gilson Liboreiro (SD), foi outro que se manifestou favorável por uma nova sessão. Dirigente da reunião, Rodrigo Braga acatou os posicionamentos e determinou a realização dos trâmites para que uma nova prestação de contas possa acontecer em breve.

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