Fazer compras tem sido uma tarefa bastante difícil para o consumidor. Até mesmo o sacolão tem ficado com o preço salgado para o belo-horizontino. A explicação para o alto valor das frutas e legumes está na falta de chuva e pelo período de entressafras. Pesquisar segue sendo a palavra de ordem.
Levantamento do Mercado Mineiro aponta variações significativas nos sacolões da capital mineira. O quiabo, por exemplo, pode custar de R$ 3,98 até R$ 14,99. Isso representa diferença de 276%. A bata inglesa não fica para trás. Em alguns estabelecimentos, o quilo está de R$ 2,98 até R$ 6,98. Variação de 134%.
Em entrevista, Marco Feliciano destaca que este é um “momento extremamente difícil”. “O sacolão, muitas vezes, é a salvação da alimentação pelo preço mais em conta. Agora subiu muito. O período seco é muito ingrato. A tendência é de termos aumentos bem expressivos”, afirma o diretor do site de pesquisas.
A falta de chuvas eleva o custo de produção do produtor rural e isso acaba sendo repassado no valor final. “Os produtos já chegam com qualidade ruim para o dono do sacolão. Além da piora no produto, temos o trajeto que está caro, por conta do preço do combustível. É o efeito cascata inflacionário”.
Diante das variações dos preços, o consumidor precisa pesquisar antes de comprar. “Tem que fazer pesquisa. Tentar comprar em outro estabelecimento para ver se fica mais barato, ficar de olho nas promoções. Os preços das frutas dispararam e o momento, em geral, não é bom. Vai voltar ao preço normal, mas é preciso paciência”, destaca.
Veja os valores de outros produtos da pesquisa do Mercado Mineiro:
Os preços médios dos alimentos vendidos no sacolão também apresentaram aumento de julho a setembro. Confira a mudança nos preços nos últimos 45 dias:
O Mercado Mineiro consultou 18 estabelecimentos entre os dias 14 a 17 de setembro. A pesquisa completa pode ser vista aqui.
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