Após um impasse entre Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), o Governo de Minas assumiu integralmente a restauração do centenário vapor Benjamim Guimarães, em Pirapora, no Norte de Minas. Até então, o processo era realizado a partir de um convênio entre os dois órgãos patrimoniais, sendo que o federal arcava com os custos e o estadual com a realização da obra.
Na semana passada, houve uma grande atenção sobre a embarcação, que foi colocada em uma área próxima à margem do rio São Francisco, para passar pela restauração. Com a abertura das comportas da represa de Três Marias, havia um temor que as águas do rio pudessem chegar ao barco e danificá-lo, já que o casco ainda não foi totalmente restaurado. As águas chegaram ao Benjamim Guimarães, mas de maneira controlada.
“Neste momento, toda a atenção se dirige às ações emergenciais em decorrência das chuvas que atingiram a região e provocaram elevação do rio São Francisco para além do esperado”, afirma o governo.
Segundo o Governo de Minas, a decisão de assumir a obra foi tomada em função da falta de repasses de recursos financeiros em convênio firmado entre Iphan e o Iepha, até então encarregado pela contratação e execução da obra. Em breve serão divulgados orçamentos e novo cronograma para a continuação da obra, conforme comunicado oficial.
O debate sobre a restauração do barco teve início em 2016, cerca de um ano após a orientação para que as viagens fossem interrompidas. O então governador Fernando Pimentel solicitou o início do processo de licitação para a realização do projeto.
Mas o processo de realização da obra foi consolidado após um acordo entre as duas instituições de patrimônio. O projeto de restauração do vapor Benjamim Guimarães foi aprovado por Iepha-MG e Iphan no ano de 2019 e a obra iniciada em 2020, orçado em mais de R$ 3,5 milhões.
O primeiro repasse financeiro realizado pelo Iphan ocorreu no início de 2021 e foi utilizado no pagamento dos gastos iniciais dos serviços contratados pelo Iepha. Contudo, no princípio de 2021, os repasses cessaram para ajustes técnicos e administrativos entre as instituições. Com isso, foi necessário suspender a obra temporariamente.

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