Segundo os gestores, que se reuniram na tarde desta terça-feira (15), na Prefeitura de Betim, após o rompimento da barragem de Brumadinho, em 2019, milhares de metros cúbicos de rejeito de minério ficaram depositados no leito do rio, causando alagamentos e inundações no período chuvoso, como os ocorridos em janeiro, que destruíram casas e vias públicas.
"Exigimos que a verba de indenização da Vale seja depositada diretamente aos municípios para que eles possam destinar os recursos na execução de projetos propostos por cada um. Sugiro ainda que façamos uma moção endereçada ao governador do Estado, Romeu Zema, em que fosse revista a nossa participação no acordo global de indenização da Vale. Ao menos R$ 2,5 bilhões teriam que vir para os municípios", salienta o prefeito de Betim, Vittorio Medioli.
Em janeiro, o governo estadual, por meio do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), determinou que a mineradora apoiasse os municípios atingidos pelas chuvas com ações de limpeza de vias públicas e de propriedades particulares, mas nenhuma ação efetiva por parte da Vale foi realizada.
Mín. 13° Máx. 26°