Um caminhão que transportava brita capotou e interdita parte da BR-381, em Betim, na manhã desta segunda-feira (4). O acidente foi no quilômetro 482, no sentido São Paulo. O veículo saiu da pista em direção a um barranco e está prestes a cair, segundo o Corpo de Bombeiros.
O guincho de uma empresa terceirizada, que presta serviço para a seguradora da carreta, foi acionado para retirar o caminhão da pista. Os bombeiros também atuam na rodovia para garantir a segurança de quem transita no perímetro do acidente.
A faixa da direita está fechada e as outras duas pistas estão liberadas. O congestionamento tem, atualmente, dois quilômetros de fila, como informa a Arteris - Fernão Dias, concessionária que administra o trecho.
Com o impacto do tombamento, o motorista da carreta, de 32 anos, foi lançado para fora da cabine. Ele foi conduzido para o Hospital Regional de Betim, está recebendo assistência médica e é acompanhado pela equipe da empresa em que trabalha, a Santo Amaro.
Conforme o diretor do empreendimento e proprietário do veículo, Cláudio Manoel, de 49 anos, o funcionário está bem, consciente e fará uma tomografia do tórax.
O diretor da empresa já acionou a seguradora. "Estou esperando o pessoal trazer o guincho, o guindaste ou o equipamento que vão usar para tirar o caminhão do lugar, erguê-lo e colocá-lo na pista novamente. Vamos ver como farão isso para correr menos riscos", diz.
A expectativa é de que todo o trabalho de retirada do caminhão e das britas só seja concluído no final da noite. No total, além do guincho, uma guindaste e uma plataforma foram acionados para auxiliar na operação. Também serão necessários seis homens e aproximadamente 150 metros de cabo de aço para amarração e estabilização do veículo tombado.
Cláudio Manoel ainda não sabe as possíveis causas do acidente. Ele conta que o condutor trabalha com ele há dois anos e passa pelo mesmo trecho da rodovia cerca de três vezes ao dia.
"Ele roda sempre aqui e nunca se envolveu em acidente, não é de correr em estrada. Tem uma câmera perto que pode ter filmado a cena, mas ainda não tenho notícias das imagens", observa.
O motorista parou de trabalhar na sexta-feira (1º) à noite e voltou ao expediente nesta segunda, às 6h, segundo o rastreador do veículo. "Acho que cochilar não foi, talvez alguém tenha fechado ele. Agora temos que olhar nas câmeras ou esperar ele mesmo nos contar", pondera Cláudio Manoel.
Questionado pela reportagem se o funcionário poderia estar sem cinto de segurança na hora do acidente, já que foi arremessado, o diretor acredita que sim: "a gente cansa de pedir [para pôr o cinto]".
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