
As queimadas que têm atingido várias regiões do país estão causando um aumento expressivo de doenças respiratórias e pressionando o sistema de saúde.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, alertou para o impacto direto nas unidades de atendimento e para a preocupação com os efeitos a curto e médio prazo na saúde da população, especialmente entre idosos e crianças.
A qualidade do ar piorou significativamente em várias cidades, agravando problemas respiratórios como a síndrome respiratória aguda grave (SRAG).
Em São Paulo, por exemplo, foram registrados 1.523 casos de SRAG entre agosto e o início de setembro, com 76 mortes.
O boletim da Fiocruz também apontou tendência de aumento da SRAG em 15 estados brasileiros, em consequência da poluição causada pelas queimadas.
Além das doenças respiratórias, a exposição prolongada à fumaça e à poluição também tem efeitos negativos sobre a saúde ocular e pode causar irritação, vermelhidão e prurido nos olhos.
Especialistas recomendam o uso de colírios e a hidratação para minimizar os sintomas.
Estudos da USP também destacam os riscos de partículas poluentes resultantes das queimadas, que podem ter potencial carcinogênico e causar mutações celulares, levando ao desenvolvimento de câncer a longo prazo.

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