Em uma jogada que redefine o mapa da saúde suplementar em Minas Gerais, a Unimed-BH formalizou, nessa quarta-feira (30), a incorporação da Unimed Sete Lagoas. A decisão, divulgada pelo jornal O Tempo, foi selada em uma Assembleia Geral Extraordinária conjunta e expande de forma expressiva o alcance da cooperativa da capital, que agora estende sua atuação para 46 municípios, agregando 12 novas cidades à Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Fruto de um estudo aprofundado conduzido por médicos cooperados de ambas as unidades, com o suporte de análises de mercado da Deloitte e auditoria da Ernst & Young, a integração impulsiona a Unimed-BH a um novo patamar, congregando mais de 5,5 mil médicos cooperados e prestando assistência a uma carteira de 1,55 milhão de beneficiários.
Para Frederico Peret, diretor-presidente da Unimed-BH, a incorporação representa um avanço estratégico crucial. “Esta é uma decisão que visa otimizar sinergias administrativas e operacionais. A região de Sete Lagoas demonstra um dinamismo econômico notável em Minas Gerais, apresentando um grande potencial de crescimento para planos corporativos, impulsionado por investimentos significativos e a presença de grandes empresas”, ressaltou o executivo.
Sete Lagoas, um polo econômico de relevância no estado, ocupa a 11ª posição em número de empresas em Minas Gerais e a 12ª em potencial de consumo, com uma estimativa de R$ 9,7 bilhões para este ano, conforme dados do IPC Maps. A cidade também se destaca no cenário estadual pela geração de empregos, figurando na 11ª colocação em saldo positivo em 2024.
A anexação da Unimed Sete Lagoas fortalece a trajetória de expansão da Unimed-BH, que já realizou movimentos semelhantes ao longo de sua história, como a integração da Unimed Betim (em 2012), das regiões de Pedro Leopoldo e Serra do Caraça (em 2009) e da Unimed Parque Cimenteiro (em 2003).
Os benefícios da união são múltiplos, abrangendo o fortalecimento da marca Unimed na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a obtenção de ganhos de escala, o aumento da eficiência operacional e a criação de novas oportunidades para os médicos cooperados, em consonância com os princípios do cooperativismo.
A efetivação final da transação ainda aguarda o aval da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que deverá emitir seu parecer nos próximos meses.
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