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Polícia Estupro/assassinato

'Maníaco de Contagem' é condenado pela quinta vez na Grande BH

Desta vez, ele foi julgado pelo estupro e assassinato da comerciante Adna Feitor Porto. Pena foi de 30 anos e cinco meses de prisão.

08/02/2018 às 09h04
Por: Redação
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'Maníaco de Contagem' é condenado mais uma vez pela Justiça de Minas (Foto: Reprodução/TV Globo)
'Maníaco de Contagem' é condenado mais uma vez pela Justiça de Minas (Foto: Reprodução/TV Globo)

Marcos Antunes Trigueiro, conhecido como “maníaco de Contagem”, foi condenado nesta quarta-feira (7) a 30 anos e cinco meses de prisão pelo estupro, homicídio e ocultação de cadáver da comerciante Adna Feitor Porto, além de furto. Esta é a quinta condenação de Trigueiro.

O julgamento do crime ocorrido em 2009 foi em Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e começou por volta das 9h. O réu, que está preso de 2010, chegou escoltado por uma equipe do sistema prisional. No início do júri, ele não quis se defender das acusações diante dos sete jurados.

Trigueiro cometeu crimes contra mulheres em Belo Horizonte e Região Metropolitana. As penas das condenações somam mais de 160 anos de prisão. De acordo com a promotora Manuela Faria, em todos os casos, houve um padrão de execução.

“Nesse caso, em especial, como nos outros, ele abordou a vítima num veículo, na região do bairro Industrial e, depois, obrigou a vítima a conduzir o véiculo até Sarzedo, município que fica na comarca de Ibirité. Lá em Sarzedo, ele violentou a vítima, abusou sexualmente dela. E, depois, satisfeito o desejo sexual do acusado, ele estrangulou a vítima, que veio a óbito, em razão desse estrangulamento”, explicou.

Durante a sessão, a promotora destacou que Trigueiro confessou o estupro e o assassinato da vítima, morta aos 39 anos. A defesa argumentou que não haveria provas da a ocultação de cadáver. A estratégia do advogado de Trigueiro, Rodrigo Bizzotto, era encerrar o julgamento e depois trabalhar na progressão de pena do réu.

O júri popular durou seis horas e, pelo fato de a condenação ser de primeira instância, cabe recurso da decisão. O advogado Rodrigo Bizzotto disse não vai recorrer.

Segundo a assessoria da Justiça mineira, foram aceitas todas as qualificadoras no crime contra a comerciante – motivo torpe, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e tentativa de garantir a impunidade de crime anterior. O juiz José Honório Rezende considerou a personalidade "cruel e perversa" do réu ao dosar o tamanho da pena de reclusão.

Outros crimes e condenações

O primeiro júri foi em junho de 2010. Trigueiro foi julgado e condenado a 34 anos e 11 meses de prisão pela morte de Ana Carolina Menezes de Assunção, de 27 anos. Ela foi encontrada estrangulada dentro do carro dela com o filho de apenas um ano e meio dormindo no colo.

Em setembro de 2010, ele foi a júri pela morte de Maria Helena Lopes Aguilar, de 48 anos e foi condenado a 28 anos de prisão.

Em setembro de 2012, o réu foi condenado a mais 36 anos e nove meses de cadeia pela morte e estupro de Edna Cordeiro de Oliveira Freitas, de 35 anos.

Em 2014, ele voltou ao banco dos réus e foi condenado a 31 anos e 8 meses pela morte de Natália Cristina Almeida Paiva, de 27 anos.

Por G1 MG, Belo Horizonte

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