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Mulher é morta com golpe de espeto de churrasco e tiros

Ela chegou a pedir o filho de 6 anos para correr e se proteger; autoria e motivação para o crime são desconhecidas

06/03/2018 às 08h58
Por: Redação
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Corpo da vítima foi levado para o IML - Foto: Jaques Diogo
Corpo da vítima foi levado para o IML - Foto: Jaques Diogo

Uma mulher teve foi morta depois de ter a casa invadida por dois homens na noite desta segunda-feira (5), em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte . De acordo com a Polícia Militar, no momento do crime, a mulher mandou o filho de 6 anos correr. Ela foi assassinada com tiros e golpes de espeto de churrasco.

A Polícia Militar foi acionada por volta das 23h50 e encontrou a vítima,  Elizabeth Diniz Rocha Alves,  de 30 anos, morta na sala casa dela, na Alameda Trinca Ferro, no bairro Jardim Colonial. Dois homens armados invadiram a casa da mulher e ela mandou o filho de 6 anos correr e buscar proteção. 

O garoto procurou a vizinha, que, ao abrir a porta, encontrou a criança aos prantos, dizendo que dois homens estavam matando a mãe dele.  A vizinha puxou o garoto para dentro de casa e trancou a morta. Em seguida, a vizinha conta que escutou vários tiros. A PM foi chamada. Ninguém foi preso.

A sogra da vítima compareceu ao local e se responsabilizou pelo Neto. Segundo a perícia,  Elizabeth foi morta com onze perfurações de tiros e de golpes de arma branca, possivelmente de espeto de churrasco, nas regiões da nuca e do pescoço. Uma perfuração foi no peito. A porta da casa tinha sinais de arrombamento.

A sogra da vítima não soube informar a motivação do crime. O filho dela, e companheiro da vítima está na prisão.  Ele tem uma longa ficha criminal,  por roubo a mão armadas, receptação,  formação de quadrilha, tráfico e uso de drogas, além de outros crimes. Mesmo preso, havia um mandado prisão em aberto contra ele. A sogra também disse ter visitado a mora e o neto recentemente e que eles não relataram qualquer problema ou ameaça.

Segundo a sogra da vítima,  o casal constantemente trocava de endereço.  Eles moravam no bairro Fortaleza,  na região de Justinópolis,   e estavam no Jardim Colonial há pouco mais de três meses.
O corpo de Elizabeth foi levado para o MIL e a Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o homicídio.

Por Pedro Ferreira - OTempo

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