Aconteceu nesta quinta-feira (21), no gabinete da Prefeitura Municipal de Paraopeba, importante reunião com presença dos engenheiros e diretores representantes da Vale, Dr. Mauro Lobo, Dr. Mauro Henrique e o Dr. Vitor M. Cabral, presidente da Cooperativa, Wantuir M. Oliveira, presidente Inácio Lins e Adriano Garcia, do Sindicato Rural, Mona Lisa e Viviane, representando produtores e ribeirinhos, procuradores jurídicos Anderson e Jean Marcell, secretários Túlio, Roberto Totó e Robertinho, Dr. José Portela, Léo e o engenheiro Marcos Pimenta, da Copasa.
Na ocasião foi repassado à empresa os danos ambientais causados a comunidade, em razão do rompimento da Barragem da Mina de Feijão, em Brumadinho, que já causam distúrbios a Paraopeba e o que já foi gasto para suprir demanda de água potável.
Durante a reunião foi colocada como inicial prioridade, o atendimento a ribeirinhos e produtores rurais que tiveram de cessar atividades de trabalho, moradia, irrigação, ou de mineração ou de captação de água do Rio Paraopeba, por riscos orientação dos órgãos de saúde e ambientais.
Em segundo plano, mas com mesma relevância, foi debatida a garantia do abastecimento de água potável para residências e empresas na cidade, uma vez que a Copasa se viu obrigada a suspender captação do Rio Paraopeba, reativando sistema Cedro e de Poços Artesianos desativados, que não tem a mesma garantia.
Ainda foi citado e debatido os duros impactos que serão sofridos pela economia local, pois uma grande parte está diretamente ligada a agropecuária, ao turismo de pesca e plantações ao longo do rio afetado e água para empresas que precisam ser reparados.
Ficou ainda acertado que a Vale vai contatar com ribeirinhos e produtores, através da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, e que serão garantidos aos pequenos produtores e ribeirinhos, valores mensais que giram em torno de R$1.000,00 por pessoa adulta que ali reside e trabalha, mais valor por cônjuge e criança, até restabelecer a normalidade da situação.
Serão ainda avaliados, caso a caso, os produtores rurais e agricultores, para buscar solução que garanta tratar seus animais e ao cultivo de suas produções, sem o uso da água do Rio Paraopeba e possíveis indenizações.
Quanto à questão do abastecimento de água na cidade, foi acordado com a Copasa que a Vale vai estudar como perfurar e revitalizar poços artesianos da cidade, e estando presente o Dr. José Portela, ficou acertada uma reunião para esta sexta-feira (22), às 14 horas em Belo Horizonte, já para tratar do assunto.
Oportunamente, foi cobrada a urgente necessidade de revitalizar córregos e afluentes do Paraopeba, inclusive com tratamento do esgoto, como forma de ajudar o rio a se restabelecer mais rápidamente e compensar os danos a cidade.
Também foi encaminhado em mãos, ofício à direção da empresa Vale, para que possa restabelecer a Ponte da Taquara, que já está caída há mais de ano, como uma das medidas compensatórias que podem ajudar a economia da região afetada pelo desastre.
A Prefeitura continua pedindo economia e a compreensão de todos nesta hora tão difícil.
Da Redação com a Ascom da Prefeitura de Paraopeba
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