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Empresários que atuavam na Ceasa são presos por sonegar R$ 200 milhões

O grupo de sócios seria chefiado por dois irmãos que, inclusive, são suspeitos de coagir empregados a emprestar seus nomes como laranjas

12/09/2019 às 16h03
Por: Redação Fonte: OTempo
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Empresa em Varginha é um dos alvos da operação comandada pela força-tarefa composta por MPMG, Receita Estadual e Polícia Civil - Foto: MPMG/Divulgação
Empresa em Varginha é um dos alvos da operação comandada pela força-tarefa composta por MPMG, Receita Estadual e Polícia Civil - Foto: MPMG/Divulgação

Seis empresários do ramo de distribuição de alimentos foram presos, na manhã desta quinta-feira (12), em cinco municípios mineiros, além de um no Rio de Janeiro.

O grupo de sócios é suspeito de sonegar cerca de R$ 200 milhões em ICMS ao Governo de Minas Gerais, entre 2001 e 2017. Os suspeitos também são investigados por falsidade ideológica, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Entre eles, estão empresários com atuação, inclusive, na Ceasa de Contagem. 

Operação

A força-tarefa para coibir os crimes contra a ordem tributária é composta por Ministério Público de Minas Gerais, Receita Estadual e Polícia Civil. Uma mansão em Nova Lima, na região metropolitana, está entre os alvos visitados durante a operação "Demerara". O imóvel foi construído com recursos obtidos com a sonegação fiscal.

Além dos mandados de prisão, também são cumpridos outros de busca e apreensão, todos expedidos pela Vara de Inquéritos de Contagem. As cidades visitadas por agentes e investigadores são Belo Horizonte, Contagem, Nova Lima, Barbacena e Varginha, além de Araruama, no Rio de Janeiro. No entanto, os suspeitos também cometiam crimes em São Paulo. 

Entenda o esquema 

De acordo com as investigações, ao longo de 16 anos, os empresários compravam notas fiscais frias no mercado ilegal e as utilizavam para diminuir o valor mensal do imposto. 

Segundo o MPMG, trata-se de uma organização criminosa formada por pessoas ricas, bem instruídas e devidamente orientadas por especialistas. Os investigados, desde a década de 1990, teriam constituído um grande grupo econômico composto por empresas do ramo de distribuição de alimentos, principalmente de açúcar.

Negócio de família

O grupo seria chefiado por dois irmãos, que usavam de laranjas para constituir as empresas atacadistas, blindando seu patrimônio pessoal. Há suspeita de que empregados eram coagidos a emprestar seus nomes para a constituição das empresas.

Um dos sócios, inclusive, usou parte dos recursos obtidos com a sonegação fiscal para construir uma mansão localizada em loteamento nobre na cidade de Nova Lima, avaliada atualmente em torno de R$ 30 milhões.

(Com informações do Ministério Público de Minas Gerais)

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