Recenseadores responsáveis por coletas as informações do Censo 2022 foram às ruas para reivindicar melhores condições de trabalho. Pelas redes sociais, postagens e imagens convocavam a categoria para uma greve, mas o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) afirma que a coleta de dados transcorreu normalmente na sexta-feira (2).
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores em Fundações Públicas Federais de Geografia e Estatística afirma que não participou da convocação dos atos realizados ontem. Segundo a categoria, houve manifestações nas cidades de Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Belém, Recife, João Pessoa e cidades do interior de São Paulo e do Rio Grande do Sul.
“Eles se mobilizaram e criaram um movimento nacional que é muito em rede, muito flexível e não tem uma instituição que consiga falar oficialmente por ele. São grupos de recenseadores que, de forma descentralizada, se manifestam de forma espontânea”, disse o diretor da Executiva Nacional da Assibge, Elvis Vitoriano da Silva.
Várias queixas
Durante os protestos, os recenseadores levantaram cartazes e faixas e pediram para levar suas reivindicações ao IBGE. O instituto, por sua vez, afirma que suas superintendências estaduais receberam os recenseadores e também ouviram suas queixas.
O diretor do sindicato ressalta que grande parte das reclamações se deve ao fluxo de pagamentos. Os recenseadores recebem por produção e parte desse pagamento só é pago após as entrevistas passarem por uma supervisão. Os relatos são de problemas e demora ao longo desse processo.
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