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Laudo deve apontar causa da morte de fisiculturista Setelagoano em boate de BH

Família de Allan Pontello acredita que o rapaz foi assassinado, enquanto seguranças da casa sustentam a versão de que o estudante ficou exaltado ao ser flagrado com drogas e teve um ataque cardíaco

04/09/2017 às 04h35 Atualizada em 04/09/2017 às 04h40
Por: Redação Fonte: Da redação com o tempo
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Allan Pontelo, de 25 anos
Allan Pontelo, de 25 anos

A Polícia Civil informou neste domingo (3) que a necropsia não foi capaz de apontar a causa da morte do estudante e fisiculturista Allan Guimarães Pontello, de 25 anos, que morreu na boate Hangar 677, na madrugada de sábado (2). Segundo a corporação, somente será possível confirmar o que causou a morte do jovem após a conclusão do laudo, que tem prazo de até 30 dias para ficar pronto. Exames complementares de sangue e urina serão feitos para saber se a vítima consumiu alguma substância tóxica.

O caso será distribuído para investigação nesta segunda-feira (4). De acordo com a Polícia Civil, a PM descreveu no boletim de ocorrência que havia lesões no corpo, mas ainda é cedo para afirmar se o estudante sofreu agressões ou algum tipo de queda. "O laudo de necropsia vai mostrar isso" informou a polícia.

O pai do estudante, Dênio Pontello, disse não ter dúvida de que seu filho foi assassinado. “Tirei foto do corpo dele saindo do IML. Meu filho está todo estourado. O rapaz da funerária que preparou o corpo e fez o traslado para Sete Lagoas me disse que demorou porque o meu filho estava todo machucado, que o crânio foi estourado”, disse. Outra suspeita do pai é que os seguranças envolvidos na confusão seriam PMs fazendo 'bico' como seguranças.

A namorada do estudante, a fotógrafa Marcella Paiva, 20, reclama que o corpo está tão deformada que muita gente no velório não reconhece a vítima. O entorno dos olhos está roxo e há um corte no lábio superior. "O nariz está quebrado e afundaram um olho dele.  Juntaram três seguranças nele e nas mãos dele não há marcas de defesa. Quebraram a mão direita dele", disse Marcella, que não estava na boate.

Ele informou que já contratou uma advogada e deve retornar a BH nesta segunda para acompanhar a investigação. Ainda segundo Pontello, um relógio de pulso do filho, avaliado em R$ 8.000, simplesmente desapareceu do local. A Polícia Civil informou que a denúncia será investigada.

Procurada, a assessoria de imprensa da boate informou que vai esperar a conclusão do laudo de necropsia para se manifestar sobre a denúncia de agressão. Já em relação à informação de que os seguranças envolvidos no caso eram PMs fazendo "bico", a boate informou que o serviço é terceirado e que a empresa responsável é certificada pela Polícia Federal. "São profissionais qualificados.  Se são militares, isso será apurado", informou a assessoria de imprensa.

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