O suposto caso de constrangimento sofrido pelas irmãs Débora Sena e Tâmara Sena fez com que elas acionassem a polícia para prestar queixa contra o Huracan, clube do qual elas têm cota. Na ocorrência registrada, as irmãs relatam que estavam na piscina em momento de lazer, quando o abraço trocado entre elas foi interpretado como algo íntimo entre duas mulheres pelo funcionário Marcos Rosário da Silva. Segundo elas, Marcos se dirigiu a ambas de forma “ríspida, mal educada e em tom grosseiro”, além de sugerir que elas não eram irmãs e que o clube não é local “para se agarrarem fisicamente, que não podiam se beijar.”
De acordo com a queixa apresentada à polícia, Débora Sena se disse “espantada” diante da situação. Respondeu ao funcionário do clube que elas são irmãs e que “não estavam se agarrando”, como ele imaginava. Segundo as irmãs, o funcionário insistiu que elas não eram irmãs, “que não se pareciam irmãs de forma alguma”. Na sequência, foi embora e teria acionado a direção do clube. Segundo as irmãs, o presidente do Huracan, Isaías Martins Castro telefonou e teria dito às irmãs “que não criassem problemas, porque poderiam até ser expulsas do estabelecimento esportivo.”
De acordo com a queixa apresentada à polícia, o secretário Breno Adriano e o porteiro Elcio Luiz informaram que Marcos Rosário da Silva é, de fato, funcionário do Huracan, mas que naquele momento ele não estava mais no clube, pois havia encerrado o expediente.
A reportagem do Megacidade.com tentou contato com o Huracan. O telefone informado no site do clube “não existe”, conforme gravação ouvida duas vezes nesta segunda-feira, dia 6, aproximadamente às 16h50. Em seguida, a reportagem enviou, pela própria página do Huracan na internet, mensagem abrindo espaço para que o clube se manifeste se achar necessário. Até o momento, a Redação do site aguarda retorno do Huracan para que ambas as partes sejam devidamente ouvidas.
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