O julgamento de Ederson Cesar Evangelista começou e terminou nesta quarta-feira (9) com a sentença de condenação a 16 anos de prisão pelo assassinato do cabo reformado da PM Nivaldo Ribeiro de Matos, morto com um tiro na cabeça quando estava na porta de sua casa, no dia 4 de junho de 2012, na sede, em Funilândia. Esta é a maior pena que a Justiça estabelece a um réu do caso. A ex-esposa do militar, Rosangela Aparecida Soares de Matos, também foi condenada: 14 anos. Ela foi a mandante do crime. Ederson foi o executor.
O homicídio do cabo reformado da PM Nivaldo Ribeiro de Matos encerra agora. Com ele, a Justiça condenou Rosangela Aparecida Soares de Matos, Silvana Luciana Cota e a mãe dela, a cartomante Beatriz Cota, que orientou a ex-companheira do militar. Um menor, que chegou a ser suspeito do crime, não foi condenado a cumprir medida socioeducativa. Outras três pessoas, todas adultas, chegaram a ficar presas, mas liberadas posteriormente.
O caso - O cabo Nivaldo, de acordo com a Polícia Civil, foi encontrado em casa, no dia 4 de junho de 2012, em Funilândia, com um tiro na cabeça. Ele tinha 57 anos de idade.
Investigações - Em 2012, a ex-esposa de Nivaldo disse, em depoimento à Polícia Civil, que era agredida constantemente pelo cabo e que, durante uma consulta com Beatriz, surgiu a ideia de dar um susto no policial.
Beatriz e a filha Silvana teriam negociado com Ederson e combinado o pagamento de R$ 20 mil. Ederson reuniu o restante do grupo e no dia 4 de junho foram até a casa de Nivaldo. Jessica teria atraído Nivaldo até o portão e assim que ele chegou, foi rendido e baleado na cabeça.
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