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Orgias aconteciam também em outros dois endereços, inclusive em Sete Lagoas

Polícia Civil investiga o dono do sítio

23/11/2017 às 08h56 Atualizada em 23/11/2017 às 09h01
Por: Redação Fonte: Da Redação com O Tempo
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Sítio onde ocorriam as orgias na Região Metropolitana de Belo Horizonte
Sítio onde ocorriam as orgias na Região Metropolitana de Belo Horizonte

O sítio no bairro Vianópolis, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, onde aconteceu uma festa que terminou com as mortes de duas adolescentes, Saila, 16, e Aline, 17, na sexta-feira passada, não era o único endereço das orgias entre adolescentes, políticos e poderosos. Na quarta-feira (22), o delegado Rodrigo Rodrigues, responsável pela investigação, informou que, ao menos, outros dois imóveis – um sítio em Corinto e um Sete Lagoas, ambos na região Central do Estado – podem ter recebido esse tipo de festa.

Nas últimas semanas, outros dez encontros foram realizados nos imóveis entre os homens e as garotas com idades entre 15 e 18 anos. As meninas eram aliciadas por uma mulher identificada como Andreia e pelo marido dela, Waldisley Quenupe de Souza, o Wal. Todos moravam no bairro Maria Conceição, em Contagem, na região metropolitana.

“Andreia aproximava-se das meninas e ficava amiga delas. Elas (as adolescentes) já sabiam que a mulher levava para esse tipo de festa. Na data marcada, geralmente um dia por semana, elas se reuniam em uma praça e eram levadas para os sítios”, explicou o delegado. Ele informou, ainda, que outras quatro meninas que costumavam ir às festas, mas não estavam na última sexta-feira, fugiram do bairro após os crimes. A polícia quer ouvi-las para descobrir detalhes sobre o esquema.

Um suspeito dos assassinatos foi preso na terça-feira e a polícia ainda procura outros três.

Proprietários. A Polícia Civil ainda investiga de quem são os sítios em Sete Lagoas e Corinto. Em relação ao imóvel de Betim, o proprietário já foi identificado, e a corporação descartou o envolvimento dele nas orgias.

“O dono do imóvel mora em Belo Horizonte e usava o local para passeio com a família. O homem que prestava serviços para ele era quem oferecia o espaço para as festas. Ele se apresentava como proprietário do local. Não cobrava valor de aluguel, mas também participava dos eventos”, afirmou o policial.

 

Dinheiro de programa desapareceu

O desentendimento entre dois homens que participavam da festa e as três adolescentes – as duas mortas e uma que foi baleada – começou antes mesmo que elas se negassem a manter relações sexuais com a dupla, segundo a Polícia Civil.

O delegado Rodrigo Rodrigues explica que Andreia (a aliciadora) também fazia programas sexuais e cobrou R$ 70, mas o dinheiro sumiu. “Começou uma discussão para saber quem tinha pegado. Esses dois homens eram os únicos desconhecidos no evento e entraram em atrito com as meninas”, disse ele.

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