A Polícia Civil prendeu na manhã desta quinta-feira (23), Carlos Alberto da Costa, acusado de ter assassinado a esposa na última sexta (17), com golpes de faca ou facão. Já no sábado, após tomar ciência do crime, a equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa de Sete Lagoas, juntamente com equipes da Polícia Militar, iniciaram intenso trabalho, tentando prender o suspeito em flagrante ou se necessário fosse, substanciar o pedido de Mandado de Prisão Preventiva. Ainda na segunda-feira (20), após alguns procedimentos de instrução dos autos, a Autoridade Policial pediu a prisão preventiva do suspeito.
O Mandado foi expedido pela juíza na terça-feira (21) e desde então, os policiais civis intensificaram as buscas nas residências de parentes e amigos do suspeito. Segundo informações, isso causava certa indignação e revolta dos respectivos moradores. Alguns diziam até que Carlos deveria se entregar para acabar com o transtorno e incômodo diário da polícia. Diante da pressão ferrenha da Polícia Civil, o suspeito não teria resistido, procurado um advogado e decidido se entregar.
Também segundo informações, mesmo com todas as evidências, Carlos nega veementemente a autoria do crime, alegando que, na noite dos fatos, quando chegou em casa, com o filho, a esposa já estava caída na sala, ensanguentada, não sabendo quem teria cometido tal atrocidade. Ao ser questionado porque não acionou o SAMU e a Polícia, teria dito que após ter localizado a esposa naquela situação, temendo pela sua vida e a do filho, saiu rapidamente do local, deixou o filho na casa de um tio e arrancou o veiculo sem destino, vindo a chocar-se, instantes depois, no muro da Igreja de Santo Antônio, sofrendo ferimentos na testa e nos braços.
O suspeito teria afirmado não ter se lembrado de ligar para o SAMU e que após deixar o filho com os tios, não voltou para socorrer a esposa, porque temia ser abordado pela polícia e ter o carro apreendido, pois estava com a documentação do carro atrasada e além disso, havia um Mandado de Busca e Apreensão contra o veiculo, em razão dos atrasos nas prestações.
De acordo com informações, para os policiais, o suspeito que poderia ficar calado e só prestar declarações em juizo, teria inventado essa estória fantasiosa, certamente acreditando na impunidade. Durante o depoimento, foi dada voz de prisão ao suspeito, que após ser submetido ao Exame de Corpo de Delito, foi encaminhado para o presídio local, onde se encontra a disposição da justiça.
Da Redação
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