Há exatamente uma semana a cidade de Pompéu – região Centro-oeste de Minas Gerais – amanheceu em clima de guerra após a cidade ser invadida por uma quadrilha fortemente armada, explodir um caixa eletrônico da agência do Banco do Brasil, atacar o quartel da Polícia Militar e assassinar o cabo Osias Alves de Barros, 33 anos, vítima fatal de um tiro na testa. No mesmo dia (5), também morreu o trabalhador Alisson dos Reis Pinheiro, 22 anos, funcionário de uma lanchonete.
Quinze homens em cinco veículos e em uma moto participaram dos crimes. Eles chegaram em Pompéu pouco depois das 2h de terça-feira passada (5). Os bandidos fugiram deixando duas mortes na cidade e prejuízo ao Banco do Brasil. Porém, a Polícia Militar conseguiu prender quatro suspeitos de participação nas ações criminosas. Os dois primeiros foram detidos em Moema, a 80 Km de Pompéu, com dois rádios HP operando na frequência da polícia. Mais tarde, no mesmo dia, outros dois suspeitos foram presos rodovia MG-494, entre a BR-262 e a entrada para Divinópolis, na Região Centro-Oeste do estado. No carro em que estavam, a polícia encontrou uma pistola 9mm. Até o momento, dos 15 criminosos esses quatro são os detidos pela PMMG.
No dia 6, foi sepultado o corpo do cabo Osias no Cemitério Municipal de Martinho Campos. Emoção e pesar na despedida do primeiro militar morto pelos bandidos em Pompéu.
Na manhã do dia 8, o cabo Lucas Reis Rosa não resistiu aos ferimentos e morreu em Belo Horizonte. Ele foi atingido pela quadrilha, socorrido e levado para o Hospital João XXIII, na capital mineira. Chegou a ter um dos braços amputados, mas não resistiu e morreu.
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